O edital do TCE-MS foi publicado e, com ele, veio a confirmação de uma tendência já consolidada nos concursos da área de controle: a prova discursiva chega a ter peso igual ao da prova objetiva (cargo de auditor). Em um certame tão concorrido e técnico, negligenciar a discursiva é abrir mão de metade da pontuação possível — e, consequentemente, da sua vaga.
Se você está se preparando para um dos cargos ofertados, entenda neste artigo como a estrutura da prova foi desenhada, por que a discursiva deve ser o centro da sua atenção e como o Discursiva na Prática pode te ajudar a conquistar a aprovação.
Panorama do concurso TCE-MS
Com organização sob responsabilidade do Cebraspe, o concurso oferece vagas imediatas e cadastro de reserva para os seguintes cargos:
- Auditor de Controle Externo (Direito, Contabilidade, Engenharia Civil e TI)
- Analista de Controle Externo – Direito
Informações-chave
- Banca: Cebraspe
- Data da discursiva: 25/10/2025 (Analista) e 26/10/2025 (Auditor)
- Remuneração: R$ 14.232,67 (Auditor) / R$ 10.352,75 (Analista)
- Jornada: 30h semanais
- Local de prova: Campo Grande – MS
A prova discursiva do TCE-MS: estrutura, peso e exigências
Auditor de Controle Externo
A etapa discursiva para o cargo de Auditor é composta por:
- 3 questões dissertativas de até 20 linhas cada (15 pontos cada, total de 45 pontos)
- 1 peça técnica de até 60 linhas (55 pontos)
🔎 Peso total da discursiva: 100 pontos, equivalente a 47,6% da nota final.
Ou seja, a discursiva vale tanto quanto a prova objetiva (também 100 pontos) e muito mais do que os títulos (10 pontos).
O candidato precisa obter no mínimo 60 pontos na prova discursiva para não ser eliminado.
Analista de Controle Externo
A etapa discursiva para Analista é mais enxuta, mas ainda extremamente relevante:
- 1 questão dissertativa sobre situação-problema, de até 45 linhas, valendo 50 pontos
Nesse caso, a discursiva representa 31,25% da nota final, com peso significativo na classificação.
O detalhe que derruba candidatos: a correção da banca Cebraspe
O modelo de correção do Cebraspe é conhecido por descontar ponto a ponto cada erro gramatical. A nota final da discursiva não depende apenas do conteúdo, mas também do cuidado com grafia, morfossintaxe e vocabulário.
A fórmula usada pela banca é objetiva (confira o exemplo da peça técnica):
NPT = NC – (11 × NE ÷ TL)
Onde:
- NPT é a nota final da peça técnica
- NC é a nota bruta de conteúdo
- NE é o número de erros gramaticais
- TL é o total de linhas efetivamente escritas
📌 Exemplo: se você escreve 28 linhas, acerta boa parte do conteúdo (45 pontos) e comete 10 erros:
NPT = 45 – (11 × 10 ÷ 28) = 45 – 3,93 = 41,07 pontos
Esse tipo de desconto acumulado derruba muitos candidatos — especialmente os que treinam pouco ou deixam a discursiva para a reta final.
A peça técnica: um desafio que exige treino
Para o cargo de Auditor, a peça técnica é um desafio à parte. Exige:
- Capacidade de sistematizar informações complexas
- Clareza na aplicação prática da teoria
- Domínio da estrutura e linguagem técnica específica
A FCC e o Cebraspe valorizam respostas completas, diretas, com fundamentação técnica e legal, sem divagações ou floreios. Por isso, treinar com antecedência é essencial.
Como o Discursiva na Prática prepara você para essa prova
O curso do Discursiva na Prática foi elaborado com foco total nas especificidades da prova do TCE-MS e da banca Cebraspe.
Veja o que está incluso:
✅ Até 16 temas específicos do edital do TCE-MS
- Auditor: 16 temas focados no edital (12 questões de conhecimentos específicos + 4 peças técnicas)
- Analista: 10 situações-problema
- Todos com referencial teórico, quesitos exigidos e modelo de resposta (gabarito)
✅ Aulas práticas e aprofundadas sobre:
- Como estruturar questões e peças dissertativas
- Análise dos critérios do Cebraspe
- Técnicas de microestrutura textual
- Estratégias para usar bem as 60 linhas da peça
✅ Correções individualizadas
- Feedback técnico e direto dos professores
- Indicação clara de erros, pontos fortes e melhorias
✅ Professores experientes que já acertaram o tema exato em concursos como CGM-SP, TCE-GO, CGE-SP, entre outros
Conclusão: quem pontua alto na discursiva conquista a vaga
Em concursos como o TCE-MS, é impossível depender só da objetiva. A discursiva tem peso de 50% da nota e é perfeitamente possível tirar uma nota alta nela — desde que você saiba o que está fazendo.
Não caia na armadilha de estudar a discursiva só após a objetiva. A aprovação começa agora.
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