O concurso da Controladoria Geral do Estado de São Paulo (CGE-SP) é, sem dúvida, uma das grandes oportunidades de 2025 para quem sonha em atuar na área de controle e fiscalização. Com 200 vagas para o cargo de Auditor Estadual de Controle, divididas em diferentes especialidades, a seleção oferece não apenas estabilidade e excelente remuneração, mas também uma chance real de ascensão profissional para quem tem estratégia e foco.
Apesar de a maior parte da atenção estar voltada para o volume de vagas, os salários e a prova objetiva, é na prova discursiva que grande parte dos candidatos será eliminada ou deixada para trás na classificação. E é sobre isso que você precisa se preparar desde já.
Ficha técnica do concurso CGE-SP
Cargos: Auditor Estadual de Controle (diversas especialidades)
Banca: FGV
Vagas: 200, divididas assim:
- Auditoria – 70 vagas
- Contabilidade Pública e Finanças – 10 vagas
- Correição e Combate à Corrupção – 50 vagas
- Obras e Concessões – 10 vagas
- Tecnologia da Informação – 60 vagas
Remuneração: R$ 17.850,00
Inscrições: de 15/09/2025 a 16/10/2025
Data da prova: 14/12/2025
Aplicação: São Paulo (SP)
Duração da prova (objetiva + discursiva): dois turnos de 4h30min cada
Quanto vale a prova discursiva na CGE-SP?
A prova discursiva representa 44,5% da nota total, enquanto a objetiva representa 55,5%. Isso significa que um ótimo desempenho na objetiva não garante a vaga se o candidato tropeçar na discursiva.
Cada candidato deverá elaborar duas questões discursivas, com textos entre 30 e 60 linhas cada. O edital não especifica se os temas serão comuns ou específicos por especialidade, o que exige do candidato versatilidade e preparo amplo.
Atenção: quem não alcançar o mínimo de 60 pontos nas duas discursivas será eliminado — independentemente da nota na objetiva.
Como a FGV corrige a prova discursiva da CGE-SP?
A banca FGV é conhecida por valorizar conteúdo acima da forma. Ou seja, erros gramaticais leves tendem a ter menor peso, mas acertos de conteúdo, coerência, fluidez e argumentação lógica são cruciais.
Os critérios de correção incluem:
- Grau de domínio do tema
- Precisão conceitual
- Organização do raciocínio
- Clareza na exposição
- Legibilidade e apresentação final
Atenção: Provas com letra ilegível, fora do número de linhas, em branco ou escritas a lápis recebem nota zero.
Por que a discursiva elimina tantos candidatos?
Na CGE-SP, como em outros concursos da área de controle, a discursiva tem um papel técnico e classificatório ao mesmo tempo. Por exigir raciocínio estruturado, capacidade de síntese e profundidade analítica, ela expõe com clareza quem realmente domina o conteúdo e quem apenas decorou teoria.
Além disso, o tempo de prova é apertado: em apenas 4h30min em cada turno, você precisa resolver 60 questões objetivas e ainda redigir uma resposta extensa, com até 60 linhas (são duas discursivas ao todo). Sem treino prévio, o risco de travar na hora é altíssimo.
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- Análise do edital, histórico da banca e expectativas para a prova
- Equipe de professores experientes na área de controle
Além disso, o curso é focado em desenvolver sua capacidade de escrita sob pressão, clareza argumentativa e domínio técnico do conteúdo, exatamente como a banca FGV exige.
Conclusão: a discursiva é decisiva na CGE-SP
Com 200 vagas e uma remuneração de quase R$ 18 mil, o concurso da CGE-SP é uma porta de entrada para uma carreira sólida no serviço público. Mas esse caminho passa, obrigatoriamente, pela prova discursiva, que representa quase metade da sua nota.
Não vale a pena correr riscos com uma preparação improvisada. O que te separa da nomeação pode ser um treino bem feito, um tema certeiro ou uma correção que te mostrou onde estava errando.
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